
BIOGRAFIA
Vou contar a história de um garoto, que como muitos outros pelo mundo a fora, se apaixonou pelo bom e velho Rock Roll.
Nasci em Pirajuí/SP em agosto de 1970, minha história com a música começa em 1976, acho que é meu arquivo mais antigo de memórias musicais, era apaixonado por um disquinho do ABBA que tinha Mama Mia e me lembro também das manhas de sábado os "Sábado Som" apresentado pelo Nelson Motta (REDE GLOBO) onde tive minhas primeiras experiências roqueiras, como criança achava tudo muito doido e rolava Pink FLoyd, Rush, Black Sabbat, etc...
Infância

Em 1985 movido pelo Rock in Rio, pra mim um dos maiores festivais do mundo de musicas de todos os tempos. No dia do meu aniversário participamos de um evento no Colégio Sagrado Coração de Jesus (Rondonópolis/MT) foi onde montei com amigos uma banda pra fazer um playbak cover do Whitesnake (love no Stranger) abanda era formada por: Francisco Olavo (Guitarra de isopor), Rafael (teclado Hering), Paulo Roberto (bateria de balde com pratos de Papel de festa), Klima (voz) e eu Baixo de madeira). No mesmo dia à tarde sai com meu pai pra comprar minha primeira guitarra, uma Tonante sunbuster, o único cara do bairro que tinha uma guitarra!


Érika, Fabinho e Dalton
Adolecência
Em 1986, Evandro Ambrozi e Célio Costa estimulados pelo grande sucesso da banda RPM e bandas de rock nacionais dos anos 80", decidiram montar um banda e participar de um evento jovem que o Rotary Club Vila Aurora produziu para recepcionar um garoto americano que fazia intercambio. Fui convidado para esse evento e logo já me surpreendi pois tinha um equipamento montado para uma banda tocar. O Célio sabendo que eu tinha uma guitarra se sentiu, envergonhado em tocar com a minha presença, mal sabia ele que eu também não tocava nada, me aproximei e pedi pra fazer um som com eles, eles gostaram muito e naquela noite montamos nossa primeira banda de Rock de Rondonópolis "Os Piratas do Rio Vermelho" em referência aos quadrinhos do Laerte e a um dos rios que banham Rondonópolis

Fabinho, Célio e Evandro
Piratas do Rio Vermelho
Não tem como fazer uma autobiografia sem contar essa história. Sempre me identifiquei com o Contra Baixo, é meu instrumento natural, mas na minha época não existia loja de instrumentos musicais em Rondonópolis. Por isso não ganhei um baixo de aniversário e sim uma guitarra. Mas desde o primeiro momento que comecei a tocar em banda já sabia o que queria e queria ser baixista. Então tinha lido em uma revista que o Eddie Van Halen, tinha criado a frankenstein, vários componentes de vários modelos de guitarra montados em uma só, pensei comigo, porque não transformar minha guitarra em baixo, comprei um encordoamento e pronto tinha um baixo/guitarra... ficou bem ruim por sinal !


Meu primeiro Baixo
Contra Baixo Gianini Super Sonic

Engraçado, mas com o tempo aquilo que era uma brincadeira de garotos foi se tornando cada vez mais sério. Fomos estimulados a saber mais, tocar mais e tanto meu ouvido quanto do Evandro foram sendo apurados. O Célio não conseguia acompanhar a ideia de querer se aprimorar cada vez mais e com isso foi substituído por Rildo Nunes @rildonunes.batera e convidamos também José Vicente Junior (por indicação do Dalton meu irmão) e montamos a banda SHOCK. O Shock tinha uma identidade forte que sempre adotou covers e muitas composições próprias impulsionadas pelo guitarrista José Vicente que foi um grande letrista para a banda.


Fabinho, Evandro e José Vicente
Contra Baixo Gianini Stratossonic Jazz Bass
SHOCK

Como toda banda de rock, o Shock começou as suas apresentações em festinha de garagem, muito comum nos anos 80", influenciando outras formações de bandas na cidade com Beatos, Sistema Oriental, Galaxi 4 etc... Dali em diante se torna a banda de rock de rondonópolitana mais prestigiada e começa a ser chamada para apresentações em festas municipais, FACOT e Primavera Cultural, aniversários de 15 anos, abertura de shows, Boates (como na foto), shows em cidades vizinhas, etc. Nessa época a banda SHOCK mesclava covers com canções próprias e era o que diferenciava de outras bandas da região.

Evandro, Fabinho, André, José Vicente, Célio e Rildo


SHOCK
Contra Baixo Gianini Stratossonic Jazz Bass

Com a chegada do André (tecladista) e a saída do José Vicente logo após o Shock se sente maduro em gravar um disco e escolhemos o estúdio GUIDON de SP e o disco leva a produção musical de Ezequias (tecnico de áudio do Estúdio Guidon e Serginho Franco(Marinho e seus Beat Boys)


SHOCK

Contra Baixo Guild X-702 captação Gibson
Depois do disco gravado o Shock esfriou e tentamos por algum tempo sobreviver, mas com o rock nacional também em queda livre no Brasil, não resistimos e no ano de 91 com a saída do Rildão da banda, decidimos parar.

O fim do SHOCK
Passagem muito rápida por essa super banda de Rondonópolis nos anos 90, apenas uma apresentação mas já consta meus nomes nos registros da Banda Remorse de Rondonópolis/MT. Nas fotos: Elvio Couto, Aquiles Guimarães, Luizão Botero, Fabinho (guitarra) e Alez Garai que não apareceu.


Remorse
TOCAIA
Com o fim do Shock e a ida do Evandro para Botucatu/SP, Rildão reuniu alguns amigos de outras bandas e formamos a Primeira de muitas formações do TOCAIA que teve vários integrantes em mais de 4 anos de duração: Rildo Nunes, Jeth Wilson, Marcelo Graça, Jarbas, Marcio Hister, Aquiles Guimarães, Ivan Carmona e Eu (Fabinho Virgilio). Mas não tem como não tocar no nome de um grande irmão que conheci nessa jornada Hermesson Pires, mais conhecido como "Pirukinha" que me acompanhou nessa jornada de bandas nos anos 90'
Teclado Korg Poly 800 Contra Baixo Yamaha RGX800A






Ainda entre os anos de 1993 e 1994 fui chamado pelo Hemerson para tocar Baile na Banda Realce, onde aprendi muito com músicos experientes como Hemerson (bateria) e um dos grandes guitarrista de São Paulo chamado Billy. Depois em 1994 comecei a fazer bares, boates, restaurantes com Chiquinho e em 1995 comecei uma parceria com Max onde fazíamos muitos bares e boates todas as semanas aumentando muito meu campo harmônico e repertório muito variado


Vida Noturna
BUBLE-GUM
Sempre tive ideia de construir algo novo e pensando nisso Alex Furusho, Natanael, Giovani e eu criamos a primeira banda de dance-music no estado de Mato Grosso a Buble-GUM que arrastava muita gente nas apresentações tocando músicas eletronicas



PIRUKINHA
Chegada em Brasília
Em janeiro de 1996 vim morar em Brasília/DF e fiquei sem tocar por alguns meses, mas me equipei com grandes instrumentos musicais, Tive Fender Jazz Bass, Steinberger de 5 cordas, baixo Pedula, Smith, Warick, Washiburn, Yamaha, Ibanez, Music Man Sting Ray e Music Man Sterling. Foi quando meu interesse em trabalhar com produção começou a brotar!





Washiburn 600A
96'
Yamaha Attitude
Standard 95'
Pedulla Buzz
Bass 88'
Steinberger
XL-2 85'
Fender Jazz Bass
1988
ROUTE 66 E MAMONAS COVER
Em 1997 o Evandro ainda morava em Botucatu/SP, e foi em uma dessas idas e vindas de lá que decidimos fazer alguns barzinhos e montar uma banda de Rock, que na verdade era a banda que acompanhava os shows da dupla Rick e Renner pelo Brasil. Essa banda se chamava Route 66 com Evandro (guitarra), Marquinhos Nascimento (batera), Neto (teclado), Marcão (baixo) e Eu (voz). Com a morte do Mamonas Assassinas usamos essa mesma banda para fazer alguns shows pelo estado de São Paulo e Paraná. Infelizmente não tenho fotos dessa época em São Paulo.

Meu baixo nessa época era um Warrick Corvet Double Buck 5C
Estúdio Céu
O Estúdio Céu foi um sonho realizado, construído e idealizado dentro da Igreja do Nazareno Central de Brasília logo após a minha conversão em 1998. Contava com equipamentos de primeira linha, para a época como: Mesa Beringer 24x48, ampl. Guitarra Marchal JCM 100, Ampl. guit. Trace Eliot, Ampl GK para Baixo, Teclados Korg N364, Bateria Yamaha Stege Custon Japonesa, Kit percussão MATADOR com tumbadoras e timbales, Sistema de Voz de caixas KOSS


Music Man
Sting Ray 30TH
anniversary
Musci Man
Sterling
1996
Guitarra
Ibanez
JPM100 P2


Minha conversão
Em 1997 conheci na Câmara dos Deputados, onde trabalhava na época, minha esposa Claudia. Foi um amor fulminante, onde não ganhei somente uma namorada e futura esposa mas a minha salvação. É claro que a experiência de cada ser humano alcançado por Deus é diferente umas das outras. Deus tirou meus medos, minhas culpas, minhas mentiras e meus desejos errados e me deu vida nova, ensinou a ser um homem melhor e um sacerdote na minha casa. Amo o Senhor Jesus e o que ele fez por minha salvação e perdão dos meus pecados


Livre Arbítrio
Me casei em junho de 1998 e logo depois, fui convidado pelo irmão e amigo Marcelo Sá a fazer parte de uma das bandas mais prestigiadas do mercado Gospel nos anos 90' o Livre Arbítrio. A banda vinha com um novo projeto, um CD acústico e com um nova grvadora a






